“Eu amo ser do contra”. Esta é a frase que a cantora Carol Biazin costuma usar para se definir. E isso não tem e nem deve ser visto de forma negativa. Pelo contrário. Biazin mostra que, ao ir na contramão de dinâmicas e ideias comuns, ela inova e gera tendências. Foi assim no primeiro álbum e é agora. No dia 1/02/2023, ela lança seu segundo álbum de estúdio, “REVERSA”, com treze faixas inéditas que dão sequência à narrativa que Carol já vinha contando com seus últimos singles lançados.
Dividido em ATOS, “REVERSA” conta uma história em diferentes fases de um relacionamento amoroso que muitas pessoas já viveram ou podem viver em momentos da vida. O ATO I mostra o início de uma relação, o sentimento de flutuar no começo de uma forte paixão. Depois, há uma certa densidade e aprofundamento do sentimento, passando por momentos difíceis, mas necessários, que é o ATO II. Após uma desilusão amorosa, todo mundo precisa daquele momento de amor próprio e de voltar para si mesmo. Essa passagem é o arquétipo da Garota Infernal, que representa o ATO III.
Esse alter ego, apresentado no primeiro single lançado do projeto, toma conta de Carol Biazin para fugir de situações da realidade. É um ATO mais fantasioso, tanto nas músicas, como na estética, trazendo inspiração de “Alice no País das Maravilhas”. O ATO III traz um universo à parte dentro do álbum, o universo da Garota Infernal.
Mas, engana-se quem acha que o álbum está cronológico. Assim como o sugere o nome, “REVERSA” apresenta esta história de amor de trás para frente, em um formato cíclico e complementar.
“‘REVERSA’ é porque eu sempre fui considerada uma artista injustiçada pelos fãs. Com amadurecimento e autoconhecimento, fui entendendo que eu gosto mesmo é de ser do contra, de fazer as coisas de forma contrária do que já foi apresentado. Esse álbum parte do conceito em que eu quis contar uma narrativa de amor de trás pra frente: ela começa do final, ela tem um meio e acaba no início”, conta Carol.
“Apesar de dividirmos por atos, cada um deles têm suas ramificações, por ser uma história cronológica, apesar de ser ao contrário. Tudo tem nuances, o tempo inteiro. Esse álbum tem uma dinâmica que acaba fazendo ele ser muito rico e diversificado”, finaliza.
A capa do disco produzida em 3D com referências retrofuturistas resume a multidimensionalidade do planeta REVERSA, trabalhando visualmente em cima das múltiplas personalidades da Carol, que são a base da narrativa do álbum. O magma do planeta é a cabeça central e tudo o que acontece em volta disso são criações e reações que ela teve diante dos acontecimentos da vida dela. As três “Carois” traduzem o romantismo do ATO I, na Carol flutuando; a independência e atitude do ATO III, na Carol em pé; e a consciência e profundidade do ato II que permitiu um momento de autoconhecimento, a Carol central.
Para ilustrar ainda mais essa história e a identidade de cada fase, “REVERSA” é também um álbum visual. A diretora criativa do projeto, Gabriela Grafolin, conta que cada ATO foi visto como uma cor de forma a enxergar também as sensações que cada parte apresenta. A junção de todas as faixas do álbum em ordem forma um degradê, que conta essa narrativa de trás para frente através das letras, mas também das cores.
“O degradê se tornou o nosso formato de organização interna do projeto. A Carol vê o mundo através da música e eu das cores, então ao ouvir cada uma delas, automaticamente, já me remetia a uma cor que no final gerou essa paleta. Portanto, o que foi trabalhado em REVERSA é a semiótica das cores, o que elas estimulam e transmitem, e é possível perceber isso na intensidade dos clipes, mediante a atitude da Carol, na maquiagem, no cabelo, na roupa ou na movimentação de câmera”, comenta Grafolin.
Se relacionando com o que cada um representa, o ATO III traz a cor vermelha e o elemento do fogo, que representam a sensação de intensidade e sensualidade das letras do alter ego da “GAROTA INFERNAL”. No ATO II, que tem ao mesmo tempo um lado da frieza e impessoalidade, é o azul junto ao elemento da água, ilustrando um oceano de emoções volúveis e vulneráveis. Por fim (ou começo), o ATO I ilustra a cor rosa em uma identidade floral, que demonstra uma visão do amor com ternura e a paixão exacerbada.
Todo esse conceito não fica só dentro do álbum, mas transborda para toda identidade visual da cantora. Enquanto divulgava cada um dos ATOS nos lançamentos dos singles que deram start nessa narrativa em 2022, os looks, maquiagem e cabelo foram pensados de forma que representassem e se relacionassem com a identidade de cada fase.
Além dos videoclipes, todas as faixas terão visualizers divulgados em breve, que contarão essa história não só em áudio, mas também no audiovisual.
Confirmada como uma das atrações do Lollapalooza 2023, Carol, uma das grandes ascensões e talentos musicais dos últimos tempos, estará também nos palcos do MITA Festival, Rock the Mountain e muito mais pelo país.